Page 231 - Manual Antibioticoterapia Unimed Londrina
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IV – TRATAMENTO E PROFILAXIA DE INFECÇÕES EM OBSTETRÍCIA


           Administrar cada dose a intervalos de 15 minutos em 30 ml de água.
           Após a etapa 14, observar a paciente durante 30 minutos, depois administrar a dose terapêu-
           tica plena pela via de escolha.

              Etapa              Dose da solução         Volume a ser administrado VO

                1                1 ml de 1.000 UI                0,1 ml
               2                 1 ml de 1.000 UI                0,2 ml
               3                 1 ml de 1.000 UI                0,4 ml
               4                 1 ml de 1.000 UI                0,8 ml
               5                 1 ml de 1.000 UI                1,6 ml
               6                 1 ml de 1.000 UI                3,2 ml
               7                 1 ml de 1.000 UI                6,4 ml

               8                1 ml = 10.000 UI                 1,2 ml
               9                1 ml = 10.000 UI                 2,4 ml
               10               1 ml = 10.000 UI                 4,8 ml
               11      1 ml = 80.000 UI (ou 1ml= 100.000 UI do cp)  1 ml
               12      1 ml = 80.000 UI (ou 1ml= 100.000 UI do cp)  2 ml
               13      1 ml = 80.000 UI (ou 1ml= 100.000 UI do cp)  4 ml
               14      1 ml = 80.000 UI (ou 1ml= 100.000 UI do cp)  8 ml


           10 TOXOPLASMOSE

           Gestante com IgM reagente para toxoplasmose é suspeita de toxoplasmose adquirida na
           gestação, a presença de fraca avidez torna o diagnóstico muito provável.
           Excluir IgM residual de infecção aguda prévia à atual gestação: gestantes com forte avidez
           de IgG no primeiro trimestre de gestação e gestante com infecção documentada previa-
           mente.
           Para gestante com imunossupressão, deve-se avaliar a titulação de IgG e realizar a Reação
           em Cadeia de Polimerase para Toxoplasma gondii para definir a presença de parasitemia.
           Para gestantes susceptíveis (IgG e IgM não reagentes) no primeiro trimestre, repetir a soro-
           logia de forma seriada, no mínimo no segundo e no terceiro trimestres, para detectar preco-
           cemente a soroconversão.
           Mulheres não devem engravidar até seis meses após soroconversão devido à possibilidade
           de parasitemia durante o período de, aproximadamente, três meses.
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