Page 20 - Manual Antibioticoterapia Unimed Londrina
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PROTOCOLOS E DIRETRIZES:
ANTIBIOTICOTERAPIA E PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
3.7 CONDUTAS FRENTE A PACIENTES COLONIZADOS OU INFECTADOS COM MR, CR, PR
• Manter o paciente em quarto privativo quando possível. Quando não, a coorte é permitida,
ou seja, deve-se agrupar pacientes com mesmo MR. Quando não possível este agrupa-
mento, agrupar os pacientes secretantes;
• Higienizar as mãos com solução alcoólica antes de calçar as luvas;
• Lavar as mãos com antisséptico após qualquer tipo de contato com o paciente e ao seu
redor;
• Usar luvas não estéreis para qualquer tipo de contato com paciente. Após o contato, retirar
as luvas o mais rápido possível e lavar as mãos;
• Ao trocar fraldas, usar luvas duplas. Retirar o primeiro par após retirar a fralda usada e
limpar o paciente. Terminar o cuidado com o segundo par de luvas, evitando a dissemina-
ção de microrganismos pelo leito e ambiente;
• Durante a manipulação de paciente pela Fisioterapia, usar luvas duplas para a mobiliza-
ção corporal. Retirar apenas o par superior e calçar as luvas adequadas para a aspiração
das vias aéreas (estéril para sistema fechado e específica do sistema fechado de aspiração);
• Usar avental limpo, não estéril, se contato com paciente significativamente contaminado:
diarreia, incontinência urinária, incapacidade de higienização, colostomia/ileostomia, fe-
ridas com secreção abundante ou não contida por curativos. O avental deve ser retirado
antes de se deixar o quarto/leito;
• Equipamento de cuidados com pacientes (termômetros, estetoscópio, esfigmomanôme-
tro) devem ser de uso único; se não for possível, a desinfecção com álcool a 70% (aplicar
três vezes) ou o encaminhamento do esfigmomanômetro de tecido para a lavanderia é
recomendado após o uso entre cada paciente;
• Os itens que o paciente tem contato e as superfícies ambientais devem ser submetidas à
desinfecções a cada turno (leito, mesa de cabeceira/refeição, móveis e utensílios peri-lei-
to) com o desinfetante padronizado pela instituição;
• Reduzir o máximo possível o transporte destes pacientes, inclusive mudanças de leito. As
precauções devem ser mantidas quando o paciente for transportado. O local para onde o
paciente com MR for encaminhado deverá ser previamente notificado sobre seu diagnós-
tico e da necessidade de cuidados específicos.
3.8 ROTINA PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO TERMINAL DE ISOLAMENTOS POR MR
Para uma limpeza e desinfecção adequada de quartos/locais com paciente portador ou com
suspeita de patógenos multirresistentes (MR, CR, PR) ou doença transmissível, seguir a se-
quência:
A - Preparar todo o material e deixar na entrada do quarto: sabão líquido, desinfetante para
superfícies padronizado, hipoclorito de sódio a 0,5% para banheiro, álcool a 70%, panos des-
cartáveis para limpeza de superfícies, rodo/mop, panos de chão específicos para MR, luvas,
baldes específicos para MR, etc;
B - Colocar paramentação completa para maior proteção: óculos (se houver necessidade de
limpar na altura acima dos olhos), máscara cirúrgica ou respirador N95/PFF2 (no caso de
precaução aérea), avental de tecido/descartável de mangas longas, 2 pares de luvas descar-
táveis e botas/ou sapato de segurança;
• Remover cartazes, papel toalha, esparadrapo colado, sacos de lixo;
• Observar todo o local para ver se há matéria orgânica visível (sangue, vômito, etc). Caso
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