Page 19 - Manual Antibioticoterapia Unimed Londrina
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I – NOÇÕES IMPORTANTES SOBRE RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA E PREVENÇÃO
              DE INFECÇÕES RELACIONADAS À SAÚDE (IRAS)


             • Usar swab de algodão, certificando-se de que a ponta da haste que suporta o algodão es-
              teja bem revestida;
             • Friccionar a parte de algodão nas duas virilhas;
             • Inserir no esfíncter retal, fazendo movimentos rotatórios;
             • Ao retirar, certificar se existe coloração fecal no algodão;
             • Colocar o swab no tubo de coleta e fechar;
             • Identificar a amostra e enviar ao laboratório no intervalo de 30 minutos ou utilizar o meio
              de transporte fornecido.

           3.5 FLUXO PARA RECEBER PACIENTE ADULTO MR/CR/PR NAS UNIDADES
           •  Agrupar na mesma enfermaria/quarto: pacientes clínicos ou cirúrgicos sem antibiótico, pré
             e pós-operatório somente com antibiótico profilático (cefazolina e/ou cefalotina no máxi-
             mo por 24 horas);
           •  Agrupar na mesma enfermaria/quarto: pacientes em antibioticoterapia e/ou secretivo/ex-
             sudativo (sem bactéria multirresistente- CR/PR);
           •  Agrupar mesma enfermaria/quarto: pacientes com bactéria Polimixina resistente (PR) ou
             Carbapenem resistente (CR).


              Culturas de vigilância podem ser utilizadas em situações específicas com a finalidade
              de conhecimento epidemiológico e prevenção de transmissão. Quando a endemicida-
              de é baixa ou ausente podem ser realizadas em áreas de risco. Se endemicidade ele-
              vada, avaliar benefício das coletas, agrupar pacientes em coorte (agrupados na mes-
              ma área física por apresentarem mesmo microrganismo, serem secretivos, etc). Cada
              hospital deve estabelecer a frequência e necessidade de coleta de swab de vigilância
              conforme o tamanho da população de risco e das unidades de internação.


           3.6 FLUXO DO PACIENTE COM CULTURA POSITIVA PARA MR (HU-UEL)
           •  Avaliar os resultados de cultura diariamente;
           •  Identificar os casos de MR, Carbapenem-resistente – CR e Polimixina-resistente - PR;
           •  Registrar em impresso específico e anotar no sistema (para visualização na etiqueta do pa-
             ciente);
           •  Comunicar chefia de enfermagem da unidade onde se encontra o paciente;
           •  Colocar placa de identificação de MR, CR ou PR na cabeceira do leito ou na porta de entrada
             do quarto;
           •  Orientar o paciente, família e profissionais sobre o diagnóstico e precauções necessárias
             (disponibilizar na entrada do quarto caixa de luvas não estéreis e avental de mangas longas);
           •  Disponibilizar para uso dentro do quarto e exclusivo do paciente: caneta, termômetro, es-
             figmomanômetro, estetoscópio, lixeira para descarte de luvas e avental e recipiente com
             desinfetante para superfícies;
           •  Escalar profissional da equipe de enfermagem exclusivo para atender especificamente este
             paciente quando possível;
           •  Instalar sabonete líquido germicida na pia para a lavagem das mãos;
           •  Fazer a limpeza e desinfecção ambiental a cada turno (3 vezes por dia).
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