Page 22 - Manual Antibioticoterapia Unimed Londrina
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PROTOCOLOS E DIRETRIZES:
                     ANTIBIOTICOTERAPIA E PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


        •  Para pacientes com Tuberculose pulmonar ou laríngea em isolamento, se houver saída de
          paciente do quarto durante o período de transmissão, fechar o quarto e identificar a porta
          com a hora do fechamento e a hora da abertura (3 horas após). Manter o quarto fechado
          e somente abrir após esse tempo, para que os aerossóis se sedimentem e a limpeza e de-
          sinfecção possa ser realizada corretamente. Para esta rotina, usar paramentação completa:
          máscara N95/PFF2, luvas e demais equipamentos de proteção necessários.
        •  Para isolamentto de pacientes com microrganismos não sensíveis ao álcool a 70%:
             1 - suspeita de Clostridioides difficile: lavar as mãos com água e sabão após o contato
             com o paciente e mobiliários. Manipular o paciente e mobiliários com luvas e aven-
             tal de mangas longas. Na suspeita de COVID-19 enviar a lâmina de laringoscópio
             para autoclavar pela CME. Manter o isolamento até completar 48h do último episó-
             dio de diarreia. Realizar limpeza terminal com água e sabão, aplicar Nippo Bac Plus®
             a 4%, deixar em contato por 15 minutos OU Surfic a 4%, deixar 30 minutos. Trocar
             colchões com furos e rasgos. Tentar usar hamper exclusivo apenas para o paciente
             com diarreia, para não encostar nos demais leitos durante a troca de roupas. Sempre
             colocar a comadre dentro de um saco de lixo preto de 30 litros antes de fornecer a
             mesma ao paciente. Desprezar as fezes no vaso e descartar o saco no lixo comum.
             Lavar a comadre com sabão, secar e aplicar álcool a 70% (apenas para secar e dar
             brilho).
             2 - suspeita de Cryptosporidium spp: idem medidas acima, porém realizar limpeza
             terminal com Peróxido de hidrogênio a 7,5%, deixar agir por 20 minutos (ou mergu-
             lhar no peróxido a 3%) e enxaguar com água. Não misturar peróxido de hidrogênio
             com outros desinfetantes.

        3.9 PARAMENTAÇÃO PARA CUIDADOS COM PACIENTE SUSPEITO OU CONFIRMADO
        DE INFECÇÃO/COLONIZAÇÃO POR MR
        •  É obrigatório o uso de avental de mangas longas e luvas descartáveis (Precaução de Con-
          tato). Retirar o jaleco branco (particular) antes de vestir esta paramentação;
        •  Não é permitido realizar a assistência a paciente com o uso de anéis, pulseiras, sapatos
          abertos, cabelos soltos ou unhas compridas;
        •  Isolar sempre que possível o paciente na incubadora, no berço ou leito. Evitar retirar
          paciente com MR da incubadora, realizando procedimentos invasivos na mesma ou
          no berço;
        •  Orientar pais e mães sobre a não necessidade de usar avental e luvas ao manipular o bebê.
          O mais importante é a lavagem das mãos ou a aplicação de solução alcoólica antes e após
          o contato com o mesmo.

        3.10 TRANSPORTE DE PACIENTE COM DIAGNÓSTICO OU SUSPEITO DE MR
        Transportar preferencialmente o paciente sozinho. Caso não seja possível, seguir as seguin-
        tes orientações:
        •  Conversar com o enfermeiro do setor para conhecer qual é o microrganismo MR que o
          paciente possui;
        •  Transportar juntos os pacientes com o mesmo MR;
        •  Transportar isoladamente pacientes portadores de patógenos resistentes aos carbapenê-
          micos e/ou VRE;
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