Page 25 - Manual Antibioticoterapia Unimed Londrina
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I – NOÇÕES IMPORTANTES SOBRE RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA E PREVENÇÃO
              DE INFECÇÕES RELACIONADAS À SAÚDE (IRAS)


                     Ì respirador tipo N95 ou PFF2 (“máscara bico de pato” ou em “concha”). Colocar cor-
                   retamente antes de entrar no quarto e só retirá-la após a saída. Não deve haver ex-
                   travazamento de ar. Esta máscara não precisa ser descartável após o uso, pode ser
                   utilizada várias vezes individualmente, desde que se respeite o tempo de 8 horas
                   de uso contínuo, ou 15 dias de uso intercalado e com uso de face shield. Descartar
                   quando estiver suja, úmida ou com tirante frouxo ou se utilizada ininterruptamen-
                   te por 8 horas;
                     Ì Transporte do paciente: evitar, mas se necessário, o paciente deve usar máscara
                   comum e o transportador máscara N-95/PFF2;
                     Ì Higiene das mãos antes e após contato com paciente e ambiente.

           5.3 PRECAUÇÃO POR GOTÍCULAS
                •  Indicações: para pacientes com suspeita ou confirmação de doenças com transmis-
                 são por via respiratória, dentre elas: Influenza (gripe), coqueluche; difteria faríngea,
                 estreptococcias em crianças, meningite por Haemophilus influenzae e Neisseria me-
                 ningitidis, parvovírus, adenovírus, Mycoplasma pneumoniae, rubéola e caxumba.
                •  Utilizar:
                     Ì Quarto privativo ou coorte;
                     Ì Máscara cirúrgica comum durante o período de transmissibilidade, desprezada na
                   saída do quarto;
                     Ì Transporte do paciente: evitar, mas se necessário, paciente e transportador devem
                   usar máscara comum descartável;
                     Ì Higiene das mãos antes e após o contato com paciente e ambiente.
           5.4 PRECAUÇÃO DE CONTATO
                •  Indicações: para contato com pacientes ou por meio de objetos cuja transmissão
                 ocorra por contato direto ou indireto, através das mãos. Exemplos: grandes absces-
                 sos não contidos, patógenos multirresistentes, Clostridium difficile, cólera, conjun-
                 tivite viral aguda, difteria cutânea, escabiose, estafilococcia e estreptococcia com
                 secreção não contida, gastroenterites, Herpes simples neonatal e mucocutâneo, Her-
                 pes zoster disseminado ou localizado em imunossuprimido, HIV com sangramento
                 não contido, impetigo, vírus sincicial respiratório, parainfluenza, pediculose, raiva,
                 rubéola congênita, varicela, SARS;
                •  Utilizar:
                     Ì Quarto privativo ou coorte com mesmo patógeno;
                     Ì Luvas: ao contato com paciente ou entorno, lavar as mãos antes e após o uso, des-
                   cartar como resíduo infectante, lavar as mãos após retirá-las;
                     Ì Avental mangas longas: ao contato com pacientes ou entorno, amarrado correta-
                   mente (cordões superior e inferior), descarte imediato em hamper, se tecido, ou
                   como resíduo se descartável e higienizar as mãos;
                     Ì Transporte do paciente: evitar, mas se necessário, conter o material infectante com
                   curativo, cobri-lo com avental e/ou lençol; proteger maca ou cadeira com lençol;
                   transportador com avental de mangas longas e luvas. Realizar desinfecção do local,
                   maca ou cadeira com álcool 70% ou desinfetante padronizado na instituição.
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