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Dia Nacional de Combate ao Fumo: as verdades sobre o cigarro eletrônico

O Dia Nacional de Combate ao Fumo é uma data significativa no calendário da saúde pública brasileira, celebrada anualmente em 29 de agosto. 

Seu objetivo é conscientizar a população sobre os malefícios do tabagismo e incentivar a prevenção e o abandono do uso de qualquer forma de tabaco. 

Entre as preocupações recentes está o crescente uso de cigarros eletrônicos, também conhecidos como pod ou vaper. 

Este artigo busca informar sobre os efeitos adversos à saúde causados pelo uso desses dispositivos, desmistificar a ideia de que são uma alternativa segura ao tabagismo tradicional e promover a prevenção do tabagismo.

O que é um cigarro eletrônico?

Os cigarros eletrônicos são dispositivos que aquecem uma solução líquida (geralmente contendo nicotina, aromatizantes e outras substâncias químicas) para produzir um aerossol que é inalado pelo usuário. 

Eles são frequentemente promovidos como uma alternativa mais segura ao cigarro convencional, mas a realidade é que ainda apresentam riscos significativos à saúde.

Efeitos do pod na saúde

Os efeitos do pod na saúde podem ser sérios e abrangentes. Embora muitos usuários acreditem que o cigarro eletrônico é menos nocivo do que o tabagismo tradicional, estudos indicam que o uso de vapers pode causar danos aos pulmões, ao coração e ao sistema imunológico. Alguns dos efeitos adversos mais comuns incluem:

- Doenças respiratórias: o uso de cigarro eletrônico pode levar ao desenvolvimento de doenças pulmonares, inclusive até mesmo câncer de pulmão

- Problemas cardiovasculares: o uso de cigarros eletrônicos também pode aumentar a pressão arterial e o ritmo cardíaco, aumentando o risco de problemas cardiovasculares.

- Dependência: assim como os cigarros tradicionais, os vapers possuem nicotina em sua composição, que é altamente viciante. Isso pode levar à dependência e dificultar ainda mais o abandono do uso.

Dia Nacional de Combate ao Fumo: desmistificando a segurança dos vapers

Há um mito persistente de que os cigarros eletrônicos são uma alternativa segura aos cigarros convencionais. No entanto, esta ideia é equivocada. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que os vapers não são inofensivos e que sua segurança a longo prazo ainda não está estabelecida. 

Além disso, os jovens que utilizam cigarros eletrônicos têm maior probabilidade de começar a fumar cigarros tradicionais, perpetuando o ciclo de dependência de nicotina.

Riscos do cigarro eletrônico e narguilé

Além dos cigarros eletrônicos, o uso de narguilé também merece atenção. Embora muitos acreditem que o narguilé seja uma opção menos prejudicial, a verdade é que uma sessão de narguilé pode expor o usuário a níveis de fumaça e toxinas comparáveis aos de vários cigarros. Ambos os métodos de consumo de tabaco apresentam riscos significativos à saúde e devem ser evitados.

Prevenção e abandono do uso de tabaco

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, é fundamental reforçar que não existe forma segura de consumir tabaco. 

Tanto os cigarros tradicionais quanto os eletrônicos e o narguilé apresentam riscos substanciais à saúde. 

A melhor abordagem é a prevenção e o abandono do uso de qualquer produto derivado do tabaco. Conscientize-se e participe ativamente na promoção de uma vida livre de tabaco e seus derivados.

A prevenção do tabagismo é essencial para reduzir os índices de doenças e mortes relacionadas ao uso de tabaco. 

Para aqueles que já utilizam cigarros eletrônicos ou convencionais, é importante buscar apoio para parar de fumar.

A Unimed Londrina, através da Unimed Saúde, conta com um programa de Combate ao Tabagismo, que é coordenado por uma equipe multidisciplinar, composta de psicólogo, enfermeiro, nutricionista e assistente social. 

Os encontros acontecem semanalmente durante os três primeiros meses e depois são realizados acompanhamentos mensais nos nove meses seguintes. 

Mais informações? Entre em contato pelo (43) 3375-6016.