Loading…
teste

Cigarros eletrônicos são uma ameaça para a saúde

No dia 29 de agosto se comemora o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data foi criada em 1986 para marcar a criação de normas voltadas para o combate do tabagismo como problema de saúde coletiva. No entanto, durante todos esses anos de campanhas, além do cigarro convencional de tabaco, o hábito de fumar ganhou novas formas de ser praticado, tão nocivas quanto antes. 

Os chamados Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), com seus diferentes formatos e mecanismos, têm se tornado a nova onda entre fumantes. Muitas pessoas que nunca fumaram antes são atraídas pelos diversos sabores presentes no produto e veem nestes dispositivos uma forma de fugir dos malefícios do tabaco. Existem diferentes tipos de DEFs, como os cigarros eletrônicos, vapes, pen-drives, cigarros de tabaco aquecido eletronicamente, entre outros dispositivos. Segundo a enfermeira Luciana Ferreira Rosa, que trabalha na Unimed Saúde, todos estes dispositivos têm em comum substâncias tóxicas, que causam câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares. 

Ela alerta que, de acordo com estudos do Instituto Nacional do Câncer (INCA), os níveis de toxicidade dos cigarros eletrônicos podem ser tão prejudiciais quanto os do cigarro tradicional. “Isso porque esses dispositivos utilizam os chamados e-liquidos, que combinam substâncias tóxicas com outras, que muitas vezes apenas mascaram seus efeitos danosos”, explica.

A Sociedade Brasileira de Tisiologia e Pneumologia (SBPT) divulgou um comunicado em que se posiciona contrária à utilização dos DEFs. O documento traz estudos científicos que mostram que o uso desses dispositivos eletrônicos está ligado diretamente ao surgimento de várias doenças respiratórias, gastrointestinais e orais, além de causar dependência e estimular o uso de cigarros convencionais.

Ao contrário do que alguns usuários acreditam, os DEFs não contribuem para deixar de fumar cigarros tradicionais. Inclusive, a importação, propaganda e venda (mesmo pela Internet) desses dispositivos eletrônicos são proibidas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Assim como cigarros e outros produtos de tabaco, os cigarros eletrônicos são proibidos de serem utilizados em ambientes coletivos fechados. 

A fumaça originada nesses dispositivos, salienta a enfermeira, também pode afetar os chamados fumantes passivos. “Evidências mostram que o vapor do dispositivo eletrônico pode conter diferentes substancias tóxicas e metais pesados. Assim, pessoas expostas ao mesmo ambiente com concentração dessas substancias no ar correm o mesmo perigo que os fumantes”, comenta.

Para ajudar fumantes a abandonar o hábito, a Unimed Londrina oferece, gratuitamente aos seus clientes, ações de promoção de saúde por meio de grupos e serviços assistenciais com o objetivo de reduzir a prevalência de fumantes e o consumo de tabaco. Para participar do Grupo de Combate ao Tabagismo o cliente deve ligar para o telefone (43) 3375-6016 e se inscrever.