Uma doença degenerativa e sem cura, o mal de Alzheimer atinge 40% das pessoas com 90 anos de idade; conheça os seus principais sinais
Representada pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra e neuropatologista alemão, Alois Alzheimer, o mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que, infelizmente, não possui cura. Nela, as células do cérebro, ou seja, os neurônios, vão morrendo progressivamente, ano após ano. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), essa doença é o tipo mais comum de demência, representando entre 60 e 70% dos casos.
Apesar de não saberem o porquê da morte dessas células do cérebro, a doença pode ser genética, existindo ainda alguns fatores de risco, como a baixa escolaridade, diabetes descontrolada, pressão alta, lipídios aumentados no sangue, Síndrome de Down e, principalmente, a idade.
De acordo com Neurologista da Unimed Londrina, Luis Sidonio Teixeira Silva, para a maioria das pessoas, o fator de risco realmente é a idade. “Depois dos 70 anos, a doença vai aumentando progressivamente. 40% das pessoas com 90 anos possuem a doença de Alzheimer”, disse.
Os principais sintomas
O principal sintoma do Alzheimer é a perda da memória. No início da doença, esse sinal pode ser bem mais leves, contudo, à medida que vai evoluindo, a pessoa começa a não lembrar de mais nada, chegando aos estágios finais do Alzheimer.
Por mais que a memória seja o principal sintoma, é possível diagnosticar na doença alterações comportamentais, como agressividade, apatia ou depressão. “Esses sintomas também podem indicar o início de Alzheimer”, ressaltou o médico.
De acordo com o Dr. Luis Sidonio, o tratamento da doença é muito limitado, visto que há mais de 20 anos não surgem novos remédios. Ele ainda explica que algumas pessoas conseguem melhorar a memória, contudo a doença vai avançando inevitavelmente.
A prevenção
Pode ser restrito a prevenção do Alzheimer utilizando apenas medicamentos. Contudo, algumas práticas no dia a dia são importantes para certa proteção da doença, como a prática regular de atividade física e atividade intelectual. “A doença se instala menos nessas pessoas e evolui mais lentamente”, ressaltou o neurologista.
O papel da família nesses casos
Além da medicação, que é muito importante, o carinho, a atenção, o afeto e o cuidado são indispensáveis, e a família precisa dar tudo isso à pessoa portadora da doença. “A família tem que abraçar esse paciente, pois ele vai se tornar uma criança frágil e vulnerável. Então, todo apoio que pode ser dado, os cuidados e o auxílio para comer, se vestir e higiene pessoal deve ser ofertado com o máximo de atenção possível”, declarou Dr. Luis.
Para a pessoa portadora da doença, as principais atividades para serem realizadas no dia a dia são as atividades intelectuais e físicas. “Nem todo mundo gosta de leitura e, nem todo mundo gosta de atividade física, então vamos tentando individualizar para cada paciente. Mas, se ele puder se exercitar regularmente e puder usar o cérebro de qualquer maneira, é bem-vindo”, explicou o médico.
É importante destacar que a doença de Alzheimer não mata, o que mata são outros fatores como queda do paciente pela perda de equilíbrio ou problema para engolir a comida, por exemplo. Ou seja, a doença leva a outras complicações e, por esse motivo, todo cuidado, auxílio e atenção são necessários.
A Unimed Londrina conta com a Oficina de Memória, um dos programas da Unimed Saúde e excelente opção para os portadores da doença. O programa é voltado para idosos que possuem como objetivo o desenvolvimento de atividades para a melhora da interação social, funções da memória, concentração, raciocínio e qualidade de vida. Para saber todos os detalhes, clique aqui!
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