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Paciente é salvo por equipe do PA da Unimed Londrina após 50 minutos de parada cardíaca

Se ame - Setembro, mês do Coração. Para manter o coração saudável, é recomendado alimentação equilibrada, redução de consumo de bebidas alcoólicas, a prática de atividade física regular e acompanhamento médico. 

Foram mais de 50 minutos de parada cardíaca. Na literatura médica, é raro alguém ficar tanto tempo sem os batimentos cardíacos e voltar sem nenhuma sequela. Mas o fato aconteceu com o gerente de vendas, João Batista Pilla, 50 anos, de Londrina. Ele foi salvo pela equipe do Pronto Atendimento da Unimed Londrina no início de maio deste ano. “Quando comento que meu coração ficou parado durante 53 minutos, as pessoas se espantam. Os especialistas dizem que o meu caso foi muito sério. Foi por Deus e pela persistência da equipe da Unimed Londrina que me salvou”, comenta.

Pilla estava voltando para Londrina, após uma semana viajando pelo interior de São Paulo. Quando trafegava pela rodovia próxima a Sertanópolis, ele começou a sentir uma forte dor no peito. “Vim rezando para conseguir chegar na cidade”, conta. Ele conseguiu e foi diretamente para o Pronto Atendimento da Unimed. “Avisei minha esposa que iria direto para o PA, pois estava com dor. Tive muita sorte, pois encontrei uma vaga para estacionar bem em frente à Unimed. Acho que se tivesse que dar uma volta para estacionar, não teria dado tempo”, diz.

O gerente de vendas afirma que,  foi atendido na recepção do PA, encaminhado para a triagem e neste momento a enfermeira percebeu a gravidade e o levou para consultório do médico João Bonfim. “Quando me deitaram na maca, para fazer o eletro, tive o infarto e apaguei”, recorda.

O médico Alexandre Zarate, que atende no PA, foi acionado para acompanhar o caso.  “Por sorte o paciente teve a parada dentro do Pronto Atendimento. Após 40 segundos da primeira parada, ele tomou o primeiro choque e adotamos todos os procedimentos previstos no protocolo. A chance dele não voltar seria muito grande caso estivesse longe de um local adequado”, afirma o médico. 

Zarate recorda que o paciente recebeu aplicação de adrenalina e massagem cardíaca por 40 minutos. Após esse período, o paciente voltou pela primeira vez, mas segundo o médico, o coração ainda não batia regularmente, e depois de um minuto ele teve uma nova parada cardíaca. Os procedimentos de reanimação foram retomados. Ao todo, foram aplicados oito choques. E dez minutos depois, Pilla voltou com os batimentos cardíacos em um ritmo satisfatório. 

O paciente foi transferido por uma unidade do SOS Unimed para o Hospital Evangélico, onde ficou internado na UTI por cinco dias, e mais dois dias em um apartamento do hospital. Pilla diz que já em casa, continuou recebendo atendimento da equipe da Unimed Londrina, por meio do serviço de atendimento domiciliar, o DOM. “Eles iam duas vezes por dia. Uma pela manhã e outra à noite, mediam pressão, monitoravam batimentos cardíacos, faziam fisioterapia. Foram 10 dias de cuidados disponibilizados pela Unimed”, afirma.

Após esse período, o gerente passou a fazer consultas com um médico cardiologista, que foi um dos profissionais que o havia atendido no PA da Unimed Londrina. “Fiz todos os exames e ele constatou que estava tudo ok. E depois de 30 dias do ocorrido, eu voltei a trabalhar”, afirma.

Pilla conta que depois acabou voltando outras vezes ao PA. A primeira para agradecer a todos os integrantes da equipe que lhe atendeu e depois por conta de uma falta de ar. “Fui atendido novamente com o mesmo cuidado que na primeira vez. E sempre foi uma emoção grande reencontrar as pessoas que salvaram minha vida.  Todos ficamos emocionados, afinal a luta deles também foi grande para me manter vivo. Mais que profissionalismo, o que fica dessa equipe é o lado humano, que fez com que eu me sentisse protegido”, afirma.

A família do cliente ficou emocionada com o atendimento prestado e escreveu uma carta para a equipe da Unimed em agradecimento.