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HIV: o que é, sintomas e prevenção

Conheça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce contra uma das doenças que mais afeta pessoas no Brasil e no mundo

O Dia Mundial de Luta contra a AIDS, relembrado em 1º de dezembro, busca a conscientização sobre a doença que tem como vírus causador o HIV, termo em inglês para o vírus da imunodeficiência humana (human immunodeficiency virus) que não tem cura. Em vista dos milhares de casos da doença, surge a necessidade de divulgar a importância da prevenção e da conscientização das pessoas a realizarem o exame de sorologia, fundamental para o diagnóstico precoce.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, cerca de 940 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao vírus do HIV; 1,8 bilhão de pessoas no mundo já foram infectadas, o que equivale a cinco mil novos casos todos os dias. No Brasil, estima-se  que 866 mil pessoas vivam com o HIV e que 44% dos jovens do sexo masculino entre 15 e 24 anos diagnosticados com o vírus não estejam em tratamento.

Mas como ocorre a transmissão do vírus HIV?

O HIV é considerado uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) , um retrovírus causador da AIDS, síndrome infectocontagiosa que ataca o sistema imunológico.

As células mais atingidas pelo contágio são os linfócitos T CD4+, responsáveis por defender o organismo de agentes estranhos. É alterando o DNA da célula defensora que o HIV consegue fazer cópias de si mesmo. Deste modo, ele consegue se multiplicar e buscar outras células do sistema imunológico para continuar a infecção.

Sem a proteção dos linfócitos,  o organismo fica suscetível a infecções oportunistas que aproveitam a baixa imunidade do corpo para se manifestarem. Doenças como herpes, pneumonia, tuberculose, meningite, candidíase e até alguns tipos de câncer, como colo de útero e displasia anal, podem estar relacionadas à AIDS.

A transmissão do HIV/AIDS ocorre por: 

• relação sexual com uma pessoa infectada sem camisinha;
• uso de seringa e agulha compartilhada por pessoa infectada;
• contato direto com sangue infectado;
• transmissão vertical: da mãe para o bebê por meio da placenta, parto e / ou amamentação;
• transfusão de sangue infectado;
• instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados.

É importante destacar que ter HIV não é sinônimo de ter AIDS. Um é o vírus causador da doença, o outro é a doença. Existem várias pessoas que são soropositivas, ou seja, que possuem o vírus, mas que passam anos sem apresentar nenhum sintoma e sem desenvolver a síndrome. 

Soropositivos, que têm ou não AIDS, podem transmitir a doença a outras pessoas quando não há as devidas medidas de prevenção, como por contato sexual sem proteção ou transfusão de sangue, por exemplo. Logo, é importante fazer o teste para se proteger de todas as ocasiões, pois evita que o paciente chegue ao estágio mais avançado de desenvolver a AIDS.

O Brasil teve um aumento de 21% de infecções por HIV, segundo dados do Unaids, programa conjunto das Nações Unidas em seu relatório anual, que analisou índices da América Latina entre 2010-2018 divulgado neste ano. Em dez anos (2007-2017), de acordo com o último boletim epidemiológico do HIV/AIDS, os números mais que dobraram. Em homens, entre 20 a 24 anos no país, a taxa de detecção de AIDS cresceu 133%, passando de 15,6 para 36,2, sendo três vezes maior do que entre as mulheres, que neste caso, houve uma diminuição de 14,8 para 10,3.

Prevenção

Desde a sua descoberta em 1981, o HIV/AIDS já matou mais de 35 milhões de pessoas no mundo. Em muitos casos os sintomas da infecção demoram a aparecer, há situações em que sinais não específicos, como febre, mal-estar, fraqueza, diarreia e gânglios aumentados surgem entre três e seis semanas após o contato com o vírus. Esta é a chamada fase primária ou aguda que pode durar semanas e ser muito perigosa, já que a infecção pode passar despercebida, mas a carga viral no sangue é alta, aumentando o risco de transmissão para outras pessoas.

Após um tempo da presença do HIV no organismo, consequências mais graves podem começar a surgir, especialmente se a pessoa não tomar os medicamentos para controle da carga viral, como anemia, perda de massa muscular e perda de memória, além de doenças oportunas que podem aparecer a partir daqui.

Todas as pessoas estão sujeitas à infecção do vírus HIV. Então, se tratando da infecção, é importante separar várias medidas de prevenção estratégicas para impedir o seu contágio, já que não existe a distinção de cor, raça ou gênero.

• Use sempre preservativo durante as relações sexuais;
• Nunca compartilhe seringas, agulhas ou objetos cortantes;
• Ao fazer tatuagens ou piercings, certifique-se de que o local faz uso de materiais descartáveis;
• Realize periodicamente o teste rápido e exames para detectar a presença de HIV;
• Grávidas soropositivas devem iniciar o tratamento quanto antes para evitar a infecção do bebê;
• Use luvas ao manipular feridas e líquidos corporais.

A Unimed Londrina ressalta sempre a importância do diagnóstico precoce, possibilitando que o paciente tenha a melhor expectativa de vida. A cooperativa conta com uma equipe de médicos especialistas para atender, acompanhar e prescrever os tratamentos mais recomendados seguindo a necessidade do paciente. O tratamento do HIV é gratuito e oferecido pelo Ministério da Saúde/SUS.

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