O aleitamento materno é amplamente reconhecido como a forma mais eficaz de garantir a saúde e o desenvolvimento adequado dos recém-nascidos. Além de fornecer todos os nutrientes essenciais nos primeiros meses de vida, a amamentação fortalece o vínculo entre mãe e filho e oferece proteção contra diversas doenças.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o leite materno é considerado o alimento ideal para os bebês, sendo seguro, limpo e contendo anticorpos que protegem contra muitas doenças comuns na infância. A SBP recomenda a amamentação exclusiva até os seis meses de idade, com a introdução gradual de alimentos complementares a partir desse período, mantendo o aleitamento até dois anos ou mais.
Estudos indicam que crianças amamentadas pelo com leite materno apresentam melhor desempenho em testes de inteligência, além de menor propensão a obesidade, hipertensão e diabetes ao longo da vida. Para as mães, a amamentação está associada a um menor risco de desenvolver câncer de mama, útero e ovário.
É imensurável os benefícios do aleitamento materno para os bebês, mas infelizmente algumas mães são desestimuladas a amamentar quando se deparam com complicações e dificuldades decorrentes da amamentação na primeira semana pós parto, como explica a enfermeira do Centro de Promoção de Saúde Gheisa Lopes.
“A amamentação é considerada um ‘ato aprendido’ entre o binômio mãe-bebê, um momento de muita dedicação, paciência e entrega. Ter acesso a informações coerentes, rede de apoio e ajuda profissional especializada contribuirá para que mãe e bebê tenham uma amamentação segura e duradoura”, pontua.
Investir na promoção e proteção ao aleitamento materno é essencial para assegurar uma geração futura mais saudável e bem desenvolvida, refletindo positivamente na saúde pública e no bem-estar coletivo. Sendo assim, as mães não devem deixar de procurar ajuda para esse momento tão importante.