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Fina Estampa

A imagem pessoal, quando construída de maneira correta, pode transmitir mais segurança, credibilidade, confiabilidade e elegância, para as pessoas com as quais nos relacionamos profissionalmente ou socialmente. O alerta é da consultora de imagem, Deborah Lissa Kobayashi, cujo trabalho é ensinar seus clientes sobre como passar as qualidades citadas acima por meio da imagem pessoal. “O trabalho do consultor também contribui no processo de autoconhecimento”, afirma.

Deborah, que é formada em Design de Moda pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), de São Paulo (SP), com especializações em Londres, Nova York e Paris, explica que o processo de consultoria de imagem leva em consideração entre outros aspectos, a análise de coloração pessoal, tipo físico, estilo e personalidade. “O processo de autoconhecimento é muito importante para atingir o que se quer passar, quando nos vestimos para sair ou para trabalhar”, comenta.

Segundo ela, compreender o que cada elemento do design transmite como mensagem é importante, pois pode-se passar a mensagem errada através da escolha das roupas. “As linhas curvas, as linhas retas, cores mais escuras ou mais suaves. Todos elementos ajudam a ter consciência da imagem e atingir o objetivo que se busca”, salienta. 

O tema é amplo e os fatores individuais são importantes na composição da imagem. Mas de maneira geral, a consultora elencou algumas dicas chaves para contribuir com as escolhas que as secretárias, que trabalham na área de saúde, podem adotar para transmitir a segurança, credibilidade e confiabilidade no ambiente de trabalho.  “Quando a empresa já tem um ‘dress code’ definido, um uniforme, utilizá-lo corretamente já vai ajudar a passar a segurança para o paciente”, observa.

Ela recomenda que se observe pontos de atenção para detalhes, mas que podem fazer diferença na imagem que se busca. Como é caso do uso de acessórios. “Evite usar acessórios muito grandes, que fazem barulho, como pulseiras, por exemplo, tudo isso desvia a atenção do paciente, que se já estiver preocupado, aflito, angustiado, vai ter mais dificuldade de prestar atenção no que você estiver falando para ele”, afirma.

A mesma dica vale para a imagem pessoal em relação ao cabelo, maquiagem e unhas. “É preciso passar a coisa do clean, higiênico mesmo”, destaca. Por isso, a orientação da consultora é que se opte por cabelos sempre bem penteados. “De preferência que esteja preso, ou se estiver solto, que esteja bem escovado”, aconselha.

A maquiagem, segundo Deborah, deve ser leve. “Nada de muito brilho e cor, pois isso também é um ponto de atenção que pode desviar o foco”, comenta. Quanto às unhas, a consultora recomenda cores mais claras para o esmalte. “A ideia é passar mensagem de limpeza, assepsia”, observa.

Quando a secretária não tem um uniforme definido pela empresa, a orientação da consultora é que se opte por roupas com tons mais claros, que transmitem leveza e calma. “Quando não há um uniforme, a secretária pode pedir para a empresa dar uma diretriz sobre qual roupa vestir”, comenta. 

Quanto a modelagem, ela lembra que não se pode perder de vista que se trata de um local de trabalho. “Nada muito justo, com muita pele à mostra”, recomenda. Ela também sugere que se opte por roupas confeccionadas em tecidos de alfaiataria, que passam mais credibilidade e formalidade. “Quando se transmite uma mensagem positiva para o paciente, se consegue mais atenção e respeito”, comenta.