Tema cada vez mais presente em rodas de conversa, na mídia, nas redes sociais, em ambientes corporativos, obras de arte e no mundo da política, o empoderamento feminino parece que chegou para ficar e ocupar seu lugar.  A Unimed Londrina assumiu o compromisso de colocar a questão em debate ao aderir, em 2018, aos Princípios do Empoderamento Feminino (WEPs, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU).

A gerente de Sustentabilidade da Unimed Londrina, Fabianne Piojetti, observa que, ao assinar esse compromisso, a Cooperativa percebeu que já atuava para o empoderamento feminino em várias questões. “Já era, para nós aqui na Cooperativa algo natural. Entendemos então que, poderíamos fazer ações de forma intencional e direcionada, reconhecendo o que tínhamos e realizando novas ações”, comenta.

Fabianne lembra que o quadro de colaboradores da Unimed Londrina é composto por cerca de 70% de mulheres. Isso, segundo ela, fortalece a ideia do quanto as mulheres devem ser valorizadas e de como devemos estar atentos às necessidades específicas deste público. “Diante dessa constatação, em 2018, resolvemos tornar público o compromisso de desenvolver e empoderar as mulheres da Unimed”, destaca, acrescentando que a Cooperativa também tem como base de suas ações os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODSs) da ONU, que em seu 5º princípio, propõe a “igualdade de gênero”.

A gerente afirma que a desigualdade de gênero é um fato em nossa sociedade e realizar ações que busquem minimizar tal diferença é responsabilidade de todos. “Se as mulheres são mais da metade da população brasileira, porque ainda é tão difícil encontrá-las em determinadas profissões ou como líderes nas empresas? Buscar formas de incluir é respeitar. Inclusão é respeito e a exclusão é incompatível com a dignidade humana. Precisamos fazer com que as mulheres saibam de suas forças e seu potencial. Precisamos favorecer o crescimento dessas mulheres, pois assim saberão que não precisam se submeter a homens violentos ou que podem denunciar e buscar proteção”, argumenta. Fabianne defende que o tema deve ser uma responsabilidade individual e também fazer parte da responsabilidade social da empresa.

No caso da Unimed Londrina, a gerente afirma que a Cooperativa desenvolve uma série de ações voltadas para desenvolver a cultura do empoderamento feminino.  Uma das ferramentas para isso está na comunicação interna que alcança a todos os colaboradores. “As matérias relacionadas ao tema na intranet ocorrem com regularidade mínima de uma vez por mês, quando são abordados, por exemplo, assuntos como autocuidado, desenvolvimento na carreira, sororidade (relação de união, de afeição ou de amizade entre mulheres, semelhante à que idealmente haveria entre irmãs) e violência contra a mulher”, diz. Segundo ela, também são realizadas palestras sobre autocuidado, saúde e bem-estar da mulher.

O compromisso da Unimed Londrina com essa questão também resultou em ações práticas. Fabianne lembra que há dois anos a Cooperativa aumentou a licença-maternidade de quatro para cinco meses, e a licença-paternidade de cinco para 10 dias. “Entendemos que ainda temos um longo caminho a percorrer, por isso não devemos parar e toda a Unimed Londrina segue esses princípios, não apenas a área de Sustentabilidade”, comenta.

E as ações vão além dos limites da Cooperativa, que não mede esforços para contribuir com iniciativas na comunidade que visem o cuidado com as mulheres. “A Unimed apoia campanhas de instituições que possuam esse foco, como a doação de absorventes e itens de higiene feminina. Também apoiamos mulheres empreendedoras no estabelecimento de parcerias”, afirma.

Fabianne diz que as secretárias também podem desenvolver o empoderamento feminino em si próprias e ajudar outras mulheres a conhecer esse conceito e desenvolvê-lo também.  A gerente diz que para isso é importante que as mulheres reconheçam o seu valor enquanto profissionais, e reconhecer também que podem fazer mudanças. “É preciso que elas tenham consciência que merecem ser tratadas com respeito e que não são rivais de outras mulheres. Por isso é importante apoiar mulheres empreendedoras, buscar  conhecimento e desenvolvimento, e que está tudo bem se a as suas escolhas não  são iguais às de outras mulheres, desde que tenha respeito consigo  mesma e com os outros”, destaca.

A gerente de Responsabilidade e sua equipe também fizeram uma seleção de livros, filmes e séries que podem ajudar as secretárias a refletir sobre o tema empoderamento feminino. Veja as sugestões delas a seguir:

Livros:

Sejamos todas feministas (Chimamanda NgoziAdichie)

Eu sou Malala (Malala Yousafzai)

Minha História (Michele Obama)

Mulheres que correm com lobos (Clarissa Pinkola Éstes)

Filmes:

Moxie: quando as garotas vão à luta

Dumplin

Felicidade por um fio

Erin Brockovivich – Uma mulher de talento

Séries:

Coisa mais linda

A vida e a História de Madam C.J. Walker

Inacreditável

The Bold Tipe