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Palestra orienta profissionais de saúde a identificarem maus-tratos sofridos pelos pacientes

Identificar casos de abusos e maus-tratos nos pacientes e saber como agir para protegê-los. Esse foi o tema de uma palestra realizada em março pela Cooperativa para os médicos e colaboradores das áreas assistenciais. O evento aconteceu no auditório da sede administrativa e contou com a presença de 54 participantes.

Dois profissionais que são referências no assunto foram convidados para ministrarem a palestra: a promotora de Justiça com atuação na 24ª Promotoria de Justiça de Londrina, Susana Lacerda, e o ortopedista e pediatra referência em maus-tratos, Dr. Rodolfo Galera. Os palestrantes falaram sobre os protocolos necessários, destacaram a importância de notificar e preencher a ficha Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) e como ela auxilia na investigação de casos de violência, além de explicarem os tipos de fraturas que podem servir como sinal de alerta.

A coordenadora médica do Pronto Atendimento (PA), Dra. Marcia Medeiros, conta que a ideia da palestra partiu dos próprios profissionais da Cooperativa. “Houve uma solicitação por parte do grupo de pediatras do PA para que a Unimed trouxesse uma palestra sobre o assunto. Em conversa com o Dr. Naja [Nabut], que foi coordenador do pronto atendimento e já havia participado de um evento com a temática de maus-tratos, definimos a escolha dos palestrantes", explica Marcia.

Karen Carneiro, enfermeira do PA, assistiu à palestra e avaliou positivamente a forma como o tema foi abordado. "É um assunto difícil de se falar. Mas a maneira como foi explicado e o espaço que deram para responder as dúvidas dos participantes facilitaram o entendimento e as orientações necessárias", comenta. A colaboradora ressalta que a iniciativa possibilitou que ela observasse alguns aspectos que até então desconsiderava durante um atendimento. "A palestra me ajudou a ficar atenta e aprendi a importância da notificação para auxiliar no cuidado do paciente que pode estar vivendo alguma violência", conta.

Aprender a lidar com situações de abuso também foi destacado pela analista de Assistência Domiciliar, Alex Sandra Volponi. "É preciso termos o conhecimento para identificar os maus-tratos e saber como agir diante de tais questões, como a quem acionar, para que órgãos encaminhar e até como nos comportar em um atendimento suspeito", descreve. Outro assunto que chamou a atenção da colaboradora foram os tipos de violência física e psicológica e a importância da ficha Sinan. “Como sou assistente social de formação, conheço os processos e já preenchi uma ficha Sinan. No DOM, também temos este cuidado sobre identificar  e notificar”, conta.