Programado para este mês de novembro, no Ecovillas do Lago, em Sertanópolis, o Plantio do Bosque da Vida visa neutralizar a emissão de gás carbônico produzido pela cooperativa. “O plantio, além de contribuir com o reflorestamento de áreas degradadas, tem o intuito de ajudar na neutralização de CO2 produzido pela cooperativa entre os anos de 2019 e 2020”, destaca Fabianne Piojetti, gerente de Sustentabilidade da Unimed Londrina. Ao todo, 2.444 mudas nativas da região serão plantadas.
Com o acréscimo das mudas deste ano, o projeto soma 15.779 mudas plantadas desde o início das atividades em 2008. “As mudas já estão no Ecovillas há alguns meses, e estão sendo cuidadas e fortalecidas para estarem prontas para o plantio na próxima semana. As 2.044 mudas foram obtidas junto ao Instituto Água e Terra (IAT) de Londrina”, comenta Fabianne.
O plantio simbólico contará com a participação de colaboradores voluntários, como explica a analista de Sustentabilidade da Unimed Londrina, Aliny Marendaz. “Cada colaborador será responsável pelo plantio de algumas mudas e o restante ficará a cargo da equipe do Ecovillas”.
“Com um simples gesto podemos fazer a diferença para o futuro do planeta”, defende Elisangela Maria Gagioni Tomaz, assistente de Contas Médicas da Unimed Londrina e voluntária da última edição do projeto. Elisangela ainda relata o que sentiu ao participar da primeira vez como voluntária no plantio. “O trabalho em equipe dos voluntários foi surreal. Bem rapidinho conseguimos plantar várias mudas e foi lindo de ver. Pequenos atos realmente fazem toda a diferença”, conta.
Piojetti ainda ressalta a pandemia do novo coronavírus como um dos fatores agravantes para o aumento da emissão de poluentes. “Apesar de ter limitado algumas ações presenciais, ao contrário do que se pensa, a pandemia impulsionou a nossa emissão de CO2. O aumento da incineração de resíduos no Pronto Atendimento (PA), por exemplo, intensificou a emissão de poluentes”, alerta.
Ainda segundo a gerente, a volta do projeto é um marco para as ações socioambientais da cooperativa. “Poder estar, mais uma vez, presencialmente com os colaboradores neste projeto é especial. É a materialização de um longo trabalho”, finaliza.